Diego do Amaral Sampaio – Presidente do SINFA-MA
Companheiros,
Celebramos hoje, 10 de novembro, o Dia Estadual do Servidor da Fiscalização Agropecuária do Maranhão. O cenário vivido pelos servidores não remete para comemoração. Serve mais à reflexão para o quadro de danosa contingência, patrocinado pela falta de reconhecimento aos agentes e de indigência à estrutura da estatal que os hospeda: a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão – AGED-MA.
O bordão “a luta continua” está presente, mesmo que, aparentemente, pareçamos inativos em nossa movimentação. O período eleitoral diminuiu o ímpeto amplo, cedendo lugar às negociações de bastidores. Passado o primeiro turno, foi hora de buscar novos parceiros na comunidade política, acompanhando a mudança dos quadros partidários e a chegada de novos possíveis aliados.
Reanimados, voltamos à liça, com o mesmo vigor que nos têm animado ao longo dos anos de combate, dispostos ao enfrentamento e confiantes na vitória, no alcance dos nossos propósitos. Temos renovadas as esperanças de sensibilizar os que nos comandam na administração pública, fortalecidos pelo apoio dos que constituem nosso público-alvo.
É de conhecimento público pelo que lutamos: uma AGED estruturada e uma categoria funcional reconhecida. Sobre estes pilares repousam o desejo do êxito de quantos têm pelo Maranhão e pelas suas riquezas e potencialidades expectativas de sucesso.
Não nos move a contestação pela contestação, o combate pelo combate, o enfrentamento pelo enfrentamento. Nossa intenção remete para o aproveitamento de tudo de bom que temos e para o alcance de objetivos que confirmem o Maranhão como partícipe importante no congresso dos Estados e irradiador de riquezas para um povo que que atua na certeza de melhores dias.
A partir de janeiro próximo, acreditamos que uma nova mentalidade se instala no que concerne ao tratamento que a comunidade funcional e estrutural da defesa agropecuária mereça receber. Principalmente porque há desafios que precisam ser enfrentados e mecanismos que devem ser adotados para mostrar de quanto precisamos para responder aos anseios de um povo desejoso de melhores dias e de melhor qualidade de vida.
Um recado ao governador Carlos Brandão: seus companheiros das Ciências Agrárias confiam que sua identidade com a classe não representa exercício de retórica, mas compromisso de crescimento para quem tem muito a oferecer e que tem recebido muito pouco ou quase nada. Para não dizer NADA!