Profissionais técnicos da fiscalização agropecuária realizaram, na noite desta quinta-feira (26), na Barreira Zoofitossanitária de Estreito na divisa com o Tocantins, a interceptação de uma carga de produtos não comestíveis – composta por farinha de carnes e ossos, normalmente usada como alimentação para aves, suínos, peixes, dentre outros animais – cuja embalagem não condizia com o local onde de fato o material era produzido. A carga teve que retornar ao local de origem.
Conforme apuração dos profissionais, uma empresa de Brasília – DF, com Serviço de Inspeção Federal (SIF), abriu uma filial no Pará; a farinha, porém, era produzida no Pará sem qualquer documentação que atestasse sua qualidade, mas o produto era embalado com a embalagem da empresa de Brasília, em uma tentativa de burlar a legislação regulamentar.
Assim configurou-se como uso indevido do número do SIF, além da carga não contar com qualquer documento Zoossanitário.
O procedimento correto seria a presença de um responsável técnico da empresa de Brasília na filial no Pará. Além disso, o material precisa ter rotulagem própria, passar por órgãos fiscalizadores estaduais ou municipais e por todos os demais trâmites legais.
Este é mais um trabalho realizado por estes profissionais, eficientes e comprometidos com comprometidos com a saúde dos maranhenses e em defesa do patrimônio agropecuário do estado do Maranhão.