Durante todo o mês de outubro a direção do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA) percorrerá o Maranhão, reunindo com os servidores para apresentar o andamento das tratativas da pauta da categoria e mostrar a importância da mobilização em torno do movimento. Saberão, com detalhes, o porquê da greve aprovada para o final de outubro, caso as demandas em favor da categoria sigam sendo ignoradas pelo Governo do Estado.
Na primeira reunião, em São João dos Patos, nessa terça-feira, 3 de outubro, compareceram todos os lotados na regional. Nela, o presidente Diego Sampaio falou aos integrantes do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária) sobre o objetivo do movimento, desde sua motivação inicial.
Agenda – As 18 regionais e Central, nas quais se distribui a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (que emprega os servidores da categoria e que abrigam as representações sindicais), serão visitadas pelos diretores do sindicato. Nas reuniões os servidores conhecerão, em detalhes, o programa de lutas que o sindicato deflagrou há anos, os resultados dos contatos com autoridades nacionais e regionais para implementação da pauta, serão informados sobre o comando sindical no processo e receberão informes sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) proposto pelo sindicato e em vias de ser encaminhado à Assembleia Legislativa, sob a forma de Projeto de Lei.
A maratona servirá também para mostrar a necessidade de a categoria paralisar totalmente suas atividades, em GREVE GERAL (já aprovada em Assembleia Geral Extraordinária), dia 30 de outubro, caso as reivindicações alinhadas há meses não sejam atendidas plenamente até 29 de outubro. “A possibilidade da greve geral surgiu quando os servidores constataram a lentidão com que a negociação com o Governo se arrastava; muitas reuniões se sucederam sem qualquer conclusão, levando-os à impaciência”, justifica o vice-presidente do sindicato, Samuel Silva.
