A proposta do deputado estadual César Pires (PV), de tornar obrigatória a apresentação de comprovante de vacinação contra a Covid-19 no atendimento de usuários do serviço público, mereceu aplauso da liderança dos servidores da fiscalização agropecuária maranhense.
Para o tesoureiro do SINFA-MA, Francisco Saraiva Júnior, a iniciativa se impõem no grupo de servidores da categoria, pela intensa movimentação de público-alvo nos escritórios da Agência Estadual de Defesa Agropecuária, principalmente quando da vacinação contra aftosa.
Aglomerados – “Essa é outra forma de prevenir que, de maneira geral, os servidores estaduais, que têm contato estreito com o público, não sejam contaminados por alguém que desconheça portar o vírus”, alerta Saraiva Jr.
O presidente do sindicato, Diego Sampaio, associou-se à manifestação do companheiro de diretoria. Lembrou que os servidores da AGED recebem grande público nas campanhas próprias da categoria e nas atividades com aglomerados que precisam inspecionar, como vaquejadas e atuação em abatedouros e frigoríficos, correndo risco de contágio.
Oportuna – Ao analisar a iniciativa do deputado, o vice-presidente do sindicato, Samuel Silva, avalia que ela reforça a necessidade de imunizar pelo menos 70% da população, ao mesmo tempo em que visa preservar a saúde das pessoas que trabalham ou utilizam serviços públicos. Ele considerou justa e oportuna a proposição.
Os dirigentes sindicais consideraram que, no momento, “não cabem opiniões pessoais motivadas por ideologias e achismos”. Admitem que “é hora de respeitar a opinião científica, a única com conhecimento para reverter a situação catastrófica em que o mundo se encontra”.
Ir e vir – Aprovada, a medida obrigará na apresentação do comprovante de vacinação nos estabelecimentos públicos que lidam com a coletividade. Ele será exigido aos que tiverem acesso a instituições de ensino, aos transportes de todos os tipos quando viajarem, a órgãos que emitem documentos, para inscrições em concursos públicos e posse em cargos públicos.
O deputado esclarece que sua proposta não inibe o direito constitucional de ir e vir, considerando que, “as liberdades individuais não devem se sobrepor ao bem comum, ao interesse da coletividade e, principalmente, à defesa da saúde e da vida”. E defendeu a vacinação “como instrumento legítimo de combate à pandemia”.

Published On: maio 6th, 2021 / Categories: SINFA MA /

Compartilhar