A segurança no campo foi tema de reunião de entidades integrantes do setor produtivo rural maranhense. O debate incluiu a preocupação com a ausência de barreiras sanitárias, de responsabilidade da Agencia Estadual de Defesa Agropecuária (AGED), considerando a campanha de combate à febre aftosa com vacinação em andamento e a perspectiva de o Maranhão ganhar o status de livre da doença infecciosa sem vacinação, estimulada pelo Ministério da Agricultura. “O SINFA-MA se vê representado nesta luta e a ela se incorpora”, reconhece o presidente Diego Sampaio.
O encontro foi iniciativa da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA). Os debatedores reclamaram do número insuficiente de barreiras sanitárias, ao longo das divisas do Maranhão com Estados vizinhos, em especial ao longo do Rio Parnaíba; e lamentaram decisão recente da AGED em fechar estes postos de vigilância, principalmente quando o rebanho brasileiro atrai o interesse do mercado internacional e fortalece o agronegócio nacional.
Status – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está em campanha para que os Estados alcancem o status de livres da febre aftosa sem vacinação. Alguns já alcança, a condição e os do Norte e Nordeste estão em vias de conquista-lo. A ausência de barreiras torna vulnerável os rebanhos e ameaça os esforços para o sucesso dessa política.
O encontro foi o primeiro de uma série pretendente a melhorar as atividades rurais no Estado e tirar delas vantagens socioeconômicas. As sugestões recolhidas serão reunidas num documento a ser encaminhado ao governador Carlos Brandão, com objetivo de orientar a montagem da política de desenvolvimento rural a ser adotada pela administração estadual, com a colaboração dessas entidades.