O vice presidente da UNAFA e tesoureiro do do SINFA, Francisco Saraiva concedeu, na tarde de ontem (26), uma entrevista ao programa Tribuna Sindical da Rádio Educadora.
Na ocasião, o presidente falou sobre o encaminhamento do ofício que o sindicato fez ao governador Flávio Dino, através do Fórum de Defesa das Carreiras dos Servidores Executivos do Estado do Maranhão, com reivindicações para a categoria.
“Todos os anos nós enviamos um ofício para o estado solicitando um reajuste para os servidores. Neste ano, o ofício que nós enviamos anexado um relatório que o SINFA disponibilizou para o Fórum. O relatório fala da saúde sem as feiras do estado do maranhão”, disse Saraiva.
“A lei de responsabilidade fiscal, a grande desculpa dos gestores públicos para não conceder reajuste ou correções inflacionárias para os servidores, estabelece percentuais de limites e uma vez alcançados esses limites não pode mais ser concedido. O limite prudencial é 46% e o limite máximo, 49%. Hoje, a despesa do estado está na casa de 37% e esse percentual já permanece há três quadrimestres, o que significa que a praticamente um ano nós temos a despesa com o pessoal do estado com apenas essa porcentagem da receita”, completou Saraiva.
Saraiva ainda afirmou que esse calculo deixa confortável tanto para o Fórum como para o governo a negociação de um reajuste com a categoria.
Também foi destacado por Saraiva que o último reajuste dos servidores foi em 2015 e do grupo UNAFA (União Nacional dos Servidores da Defesa Agropecuária) foi em 2014. Totalizando são 7 anos sem reajuste no vencimento básico da categoria.
Em sua fala Saraiva considerou o aumento recorrente da inflação, o que encarece o combustível, conta de energia e de telefone, etc. É uma situação lamentável, já que nossos recursos não acompanham esses aumentos.
A entrevista foi finalizada após exposição do presidente da situação das barreiras Zoofitossanitárias do estado. Ele destacou a importância do trabalho realizado nas barreiras, sendo um combate contra cargas ilegais e sem qualidade para o consumo.
Já foram fechadas cinco barreiras e o governo só ignora o assunto.
“Nós esperamos que a Aged e o governo do estado possam vir para um debate qualificado, o que nós estamos fazendo. Essa é uma política de estado mínimo que deixa o nosso estado completamente vulnerável as pragas e doenças, tanto dos vegetais quanto dos animais”, reiterou Saraiva.
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