A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA) foi timidamente citada por dois dos candidatos ao Governo do Estado, no encontro com entidades empresariais, esta semana. Eles revelaram o que pretendem para permitir ao Maranhão conquistar o status de unidade federativa livre da febre aftosa sem vacinação, condição estimulada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aos Estados da Federação.
Weverton Rocha assegurou que vontade política é o que falta para viabilizar esta conquista pelo Maranhão; observou que o Estado do Tocantins já detém esta condição (não, só em 2023) e, numa espécie de reprimenda, cobrou eficiência da agência responsável pela adoção de medidas que garantam ao Estado maranhense alcançar a posição. A pergunta era sobre o que fazer para o Maranhão ter a condição incorporada.
Frustação – Carlos Brandão frustrou os técnicos da agência que assistiam a exposição. Mostrou mais entusiasmo pela participação na criação da AGED-MA, no governo José Reinaldo Tavares (2002-2007), que pelas providências para garantir ao Maranhão o novo status recomendado pelo MAPA, que foi o teor da indagação.
Candidatos citam AGED-MA timidamente em debate.
Relatou o histórico que determinou a criação da agência (a aftosa, então, ameaçava o rebanho maranhense). À informação de que Pará e Tocantins já conquistarão a condição de sem vacinação em 2023, observou que, naquele ano, no Maranhão, ainda haverá imunização. Anúncio inesperado para um governador que é médico veterinário.
Para o presidente do SINFA-MA, Diego Sampaio, mesmo considerando o direcionamento da pergunta, Brandão poderia ter estendido seu comentário em relação à AGED.“Afinal, o incentivador da criação poderia ter sido mais cordial com a criatura, que espera melhor tratamento de parte dele ainda no atual período governamental. Não repetiu a identificação que disse ter com a agência quando da comemoração do 20º aniversário da criação do órgão, em abril passado”.
