A adesão dos integrantes do Grupo estratégico AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária) à paralisação pontual, liderada pelo Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA), foi total. Em todas as unidades (capital e interior) não houve atendimento ao público; o expediente foi exclusivamente interno.

A mobilização dessa segunda-feira 17 de julho se repetirá em outras datas a serem previamente anunciadas, enquanto o Governo do Estado ignorar as demandas da categoria, muitas delas datadas de anos.

“A indefinição sobre nossas pautas obriga-nos a assumir posições extremas, considerando que o poder público promete, mas não cumpre”, lamenta o presidente do SINFA-MA, o fiscal estadual agropecuário Diego Sampaio.

Justificativa – Aos que buscaram os serviços da AGED durante o expediente nas unidades foi esclarecido que a paralisação no atendimento resultou do descumprimento de compromissos assumidos pelo poder público e não honrados.

“A indefinição acerca de temas importantes, relativos à repartição e ao seu corpo técnico, obriga-nos a adotar medidas extremas”, observa outro líder da categoria, o vice-presidente do sindicato, Samuel Silva.

Outro líder da categoria, Francisco Saraiva Júnior (tesoureiro do SINFA-MA e vice-presidente da União Nacional dos Fiscais Agropecuários – UNAFA), vai além. Justifica o protesto pela falta de reposta às reivindicações remuneratórias da classe. Enumera descaso com a implantação de progressão, promoção, adicional de qualificação, pagamento de horas-extras, atuais e retroativas; aumento do valor do auxílio-alimentação, profundamente defasado; e a lenta e equivocada tramitação (foi mandado à SAGRIMA, quando o destino é Casa Civil do Governo e Assembleia Legislativa) do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Aftosa – O alerta ocorre também em razão de os líderes sindicais considerarem frágil a estrutura de que os servidores necessitam para atender os requisitos do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) que habilitem o Maranhão a ingressar no circuito da Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, novo conceito sanitário para prevenir a enfermidade.

Os líderes denunciam a cambaleante estrutura funcional da AGED, mesmo com as medidas paliativas recentemente adotadas, que estão longe de corrigir o caos que domina a autarquia nos últimos oito anos.

“Principalmente na falta de valorização do trabalho dos técnicos, responsável pela desmotivação dos servidores, pela ausência do instrumental e do desrespeito para com os direitos adquiridos”, analisam outros dirigentes.

Published On: julho 18th, 2023 / Categories: SINFA MA / Tags: , , /

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