“O SINFA-MULHER reunirá as servidoras públicas da Defesa Agropecuária maranhense no engajamento da luta sindical, por intermédio de ações destinadas à promoção da igualdade de gênero, empoderamento feminino e combate à violência contra a mulher em seu campo de atividade”. Assim a nova presidente do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA), a fiscal estadual agropecuária Cleide Santana, justificou a criação do novo mecanismo.
A coordenadora do projeto, a fiscal estadual agropecuária Misângela Barbosa, designada pela presidência, informou que iniciará, imediatamente, o contato com médicas veterinárias, engenheiras agrônomas e florestais, técnicas e auxiliares do sistema, em suas bases, para operacionalizar as ações.
Objetivos – A coordenadora avançou na justificativa: “O projeto visa fortalecer o movimento sindical entre as mulheres da categoria e dar-lhe olhar feminino. O faremos por intermédio de palestras, capacitações, trocas de experiências e cursos de formação sindical, destinados a ampliar a participação das servidoras numa ação coletiva de melhoria de qualidade de trabalho, engajamento na luta sindical e apoio psicossocial”.
Sem abandonar a feminilidade, a docilidade, a maternidade, o companheirismo, nato nas mulheres, adianta Misângela Barbosa, serão desenvolvidas ações de: capacitação e educação sobre direitos das mulheres, apoio psicológico e jurídico para vítimas de violência, promoção de oportunidades econômicas e emprego para mulheres; e sensibilização da comunidade sobre a importância da igualdade de gênero.
Valorização – A presidente voltou a enfatizar a luta pela valorização da categoria perante os órgãos públicos e privados, principalmente entre as autoridades da Defesa Agropecuária, como bandeira de luta do seu mandato (2025-2028). Considera que a representatividade obtida na eleição (93% dos eleitores) impõe condução firme das demandas, especialmente junto à classe política, nas decisões que envolvem a categoria.
Destaca o acompanhamento da matéria em tramitação na Assembleia Legislativa, que revisa os valores remuneratórios das diversas carreiras funcionais da categoria, cuja defasagem ameaça o equilíbrio familiar dos servidores. “Ao longo das duas décadas de existência da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED), as responsabilidades dos servidores do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária) cresceram e a contrapartida remuneratória não correspondeu; isto precisa ser corrigido”, alertou a presidente.
