A direção do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA) retomou a discussão da pauta de interesse da categoria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária, interrompida em 2022. Aos dirigentes da autarquia mostraram a necessidade de a agenda ser conclusiva, pois são muitos prejuízos acumulados pelos servidores e os problemas com o serviço.
Sob a direção do presidente, em exercício, do sindicato, Samuel Silva, a comitiva sugeriu alternativas para os entraves que impedem melhores resultados às atividades da autarquia e ao reconhecimento do trabalho dos servidores. Neste caso, com prejuízos à fiscalização e ameaças à economia estadual no que ela depende da atividade da Agência.
Agenda/PCCR – Para a reunião, os sindicalistas levaram ao debate assuntos como reajuste do valor do Auxílio-Alimentação, pagamento de salários e verbas indenizatórias em atraso (representados por progressão, promoção, adicional de qualificação e horas-extras não implantados), escala de serviço nos postos fixos. Aproveitaram para queixarem-se de medidas adotadas sem discussão prévia com os servidores.
Outro tema foi a versão final do novo Plano de Carreiras, Cargos e Remuneração (PCCR) do Grupo Ocupacional Atividades de Fiscalização Agropecuária – AFA – em elaboração por Grupo de Trabalho (GT). O documento, com versão original escrita por integrantes da categoria, atualiza idêntico ordenamento que data de 2010. Moderniza a política da autarquia e introduz novos conceitos. O Jurídico da AGED avalia aspectos do documento para submetê-lo ao debate dos envolvidos na questão.
Aproximação – O presidente da AGED, Cauê Aragão, anunciou a prorrogação do prazo da Portaria que instituiu o GT para aperfeiçoamento do documento. Ele reconheceu o sucateamento da frota, revelou enfrentar dificuldades para melhor gerência das atividades, mas disse estar atento ao precisa ser feito para receber a decisão do MAPA de no Maranhão ser adotada a classificação de unidade livre de aftosa sem vacinação.
Acerca do relacionamento entre servidores e a direção da autarquia, propôs a realização de reuniões trimestrais, na qual assuntos de interesses da comunidade agediana serão discutidos e as ações da autarquia avaliadas. Anunciou a intenção de ver registradas as atividades de campo no sistema digital. Em relação aos retroativos, admitiu dificuldades para pagamentos imediatos por problemas de calendário orçamentário.
