Em reunião da Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa, nesta quinta, 13 de abril,o tema “Maranhão zona livre de aftosa sem vacinação” foi assunto em discussão. Foi durante a exposição do presidente do presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Dionatan Carvalho, sobre a realidade sócioeconômica do Maranhão.
O deputado Florêncio Neto, membro da comissão, detalhou o movimento pela conquista da nova classificação sanitária, liderado pelo grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária), vinculado à Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED). E sugeriu a convocação, pela Comissão, de integrante do IMESC, da SAGRIMA, da AGED, da SAF e outros órgãos envolvidos com a questão para amplo debate.
Perdas – A nova classificação proposta pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) alterará as relações de comércio dos rebanhos brasileiros entre os mercados interno e externo. Estimativas levantadas pelo Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA) indicam que o Marahão terá limitado o mercado de operações e perdas de até R4 1.7 bilhão.
Em ligeira análise, o deputado Florêncio Neto anotou que o cadastro da AGED registra perto de 80% de pequenos e médios criadores, detentores de entre 10 e 50 cabeças de gado. E que é neste cenário que se realizam os negócios que alimentam a economia estadual na pecuária.
Campanha – O sindicato deflagrou campanha pelo fortalecimento da AGED e valorização do trabalho dos seus servidores técnicos para o cumprimento das metas exigidas pelo ministério, determinantes da admissão do Estado na nova classificação sanitária. Considerando a auditoria que técnicos do MAPA farão em julho para avaliar as condiçoes da conquista. E já a apresentou ao Congresso Nacional, a órgãos de empreendimentos rurais nacionais e locais, granjeando decisivas adesões.
O presidente da CAE-ALEMA, deputado Francisco Nagib, mostrou-se sensível à sugestão do colega Florêncio Neto e ficou de reunir os membros da comissão para agendar o encontro, podendo ampliá-lo para outros setores da economia pública e privada do Estado envolvidos com a pecuária.
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Estratégico – O presidente do SINFA-MA, Diego Sampaio, reconheceu a sensibilidade da presidência da comissão como posição destinada a fortalecer a mobilização liderada pelo sindicato, o reconhecimento do trabalho dos servidores agropecuários, admitido legalmente como estratégico, e a posição da AGED no panorama sócioeconômico do Estado.
Pela comissão reuniram-se o presidente Francisco Nagib e os deputados Fernando Braide (PSD), Cláudia Coutinho (PDT), Neto Evangelista (União Brasil), Florêncio Neto (PSB), Doutora Vivianne (PDT), Carlos Lula (PSB), Júlio Mendonça (PCdoB) e Júnior Cascaria (Podemos).