Integrantes do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária), servidores públicos vinculados à Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED), aguardam, com expectativa, os anúncios do governador Carlos Brandão, previstos para segunda-feira, 29 de maio. Eles constituem a categoria funcional mais sacrificada e ignorada em termos de remuneração nos recentes oito anos e esperam ver corrigidas as defasagens salariais.
As lideranças sindicais da classe esperam pelo fim do jejum a que ela está submetida pelos últimos governos, com salários congelados, pagamento de promoções, progressões, adicional de qualificação e horas-extras interrompido há anos e submetidos a indigência administrativa em seus locais de trabalho (instalações físicas arruinadas, equipamentos eletrônicos defasados, frota sucateada, entre outras carências).
Numa fala exibida nas redes sociais, parece que gravada recentemente, o governador acena com “melhoria da questão salarial”, atrofiada desde 2015, quando o governo anterior (leia-se Roseana Sarney) editou o Plano de Cargos, Salários e Carreiras, antecedido pelo plano destinado à estratégica carreira dos servidores agropecuários. Nos últimos oito anos todo o funcionalismo foi regido pelo congelamento.
As lideranças sindicais do Grupo AFA, reunidas no SINFA-MA, esperam que a “longa noite de trevas”, que marcou os governos seguintes, “ganhe luminosidade e que o jejum administrativo-financeiro tenha fim”.
