Em 1 caso trata-se de iniciativas imediatas, intensas e orientadas para solução rápida, como a reivindicação de PLR, a resistência à demissão, greve localizada.
O outro caso pressupõe ação planejada, continuada e persistente, como campanha salarial, esforço de maior integração de mulheres na ação sindical, lobby no Congresso Nacional, levando-se em conta os partidos políticos e os parlamentares suscetíveis de compreensão e apoio às nossas causas.
Na maioria dos casos realmente existentes é comum a interação das 2 modalidades em que estratégia (maratona) e tática (100 metros) se complementam.
Tomemos como exemplo uma campanha de sindicalização. Preparada de maneira eficiente perseguindo a necessidade permanente de novas adesões de associados ela leva em conta também, em cada situação concreta, a disponibilidade de argumentos favoráveis, como vitória recente, acontecimento cultural ou esportivo e o êxito de uma greve.
Qualquer que seja a modalidade, corrida de 100 metros, maratona, ou combinação das 2, cabe à direção sindical inteligente garantir o maior empenho e unidade dos trabalhadores e trabalhadoras para que a corrida tenha êxito.
(*) Membro do corpo técnico do Diap, é consultor de várias entidades sindicais
Fonte: Corrida de 100 metros e maratona – DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar