A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, recebeu, em audiência, diretores do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA). E assegurou o apoio do Parlamento à adequação da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED) e à valorização dos servidores do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária) para a inclusão do Maranhão na nova classificação sanitária de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Ela ouviu as ponderações dos sindicalistas sobre este importante momento experimentado pela agropecuária maranhense.
O encontro foi agendado pelo deputado Wellington do Curso, porta-voz da categoria no Poder Legislativo e junto ao Governo do Estado. A parlamentar conheceu a realidade pecuária do Estado, detentora de um rebanho de aproximadamente 10 milhões de reses, com promissor comércio para o agronegócio e a agricultura familiar, com operações calculadas em mais de 1,7 bilhão exportados para outras unidades da federação. Valor que o Maranhão perderá caso a classificação sanitária não seja adotada. Algumas medidas preparatórias passam pelo plenário da ALEMA. E foi essa contribuição parlamentar que os dirigentes sindicais foram buscar.
Novo mapa – O apoio parlamentar ao novo status já havia sido insinuado em expediente à presidente, de 2 de fevereiro de 2023. Na ocasião, os mais de 750 servidores da AGED, representados pelo sindicato, parabenizaram a deputada pela eleição inédita (primeira mulher escolhida para comandar o Parlamento estadual maranhense). E apresentaram a AGED, os integrantes do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária) e a luta deflagrada para assegurar a presença do Estado no novo mapa sanitário estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Na reunião, os enviados do SINFA-MA detalharam as ações a serem desenvolvidas para habilitar o Maranhão ao novo ordenamento. A Zona Livre da Aftosa sem Vacinação proporcionará aumento de negócios nas operações pecuárias, abertura e consolidação de mercados e participação expressiva do agronegócio e da agronomia familiar (os pequenos e médios criadores somam 98%) das propriedades do Estado. E mostraram de onde esperam receber a sustentação parlamentar.