A Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA) avança positivamente no apoio à campanha “Maranhão livre de aftosa sem vacinação”, deflagrada pelo Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária (SINFA-MA) para o fortalecimento da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED) e valorização dos integrantes do Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária), que atuam no atingimento das metas fixadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para conceder a nova classificação sanitária ao Estado.
Depois da presidente do Poder, Iracema Vale, vários parlamentares aderiram ao movimento. As mais recentes adesões tornadas públicas foram dos e Arnaldo Melo. O primeiro manifestou seu apoio durante reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da ALEMA e sugeriu que o assunto venha a integrar a pauta de reuniões da comissão, com a presença de membros dos órgãos públicos envolvidos com a questão.
Representantes SINFA MA e o deputado estadual Florêncio Neto
Repercussão – A adesão de Arnaldo Melo, anunciada durante encontro com lideranças do SINFA-MA, semana passada, ganhou ampla repercussão, considerando a trajetória política do parlamentar, o fato de ser o decano (mais antigo em exercício na Casa) na atual legislatura e ter exercido a governadoria do Estado, com grande visão dos negócios do Estado.
Saraiva junior SINFA MA e o deputado estadual Arnaldo Melo
Ele ouviu e concordou com as ponderações dos sindicalistas acerca das perdas que o Maranhão terá, caso perca a classificação sanitária (R$ 1.7 bilhão em negócios só nas operações diretas com a pecuária, fora as resultantes das atividades econômicas agregadas). O parlamentar recordou que, em sua presidência na Casa, os servidores agropecuários tiveram aprovado o seu primeiro Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
Preocupação – O parlamentar manifestou a mesma preocupação dos sindicalistas em relação aos prejuízos com a ausência do Maranhão no quadro dos novos classificados sanitariamente pelo MAPA em relação à aftosa, considerando a existência de 78% de criadores cadastrados na AGED, com rebanhos de medio e pequeno porte (de até 50 cabeças). O que mostra a dimensão da perda de mercado que o Maranhão sofrerá e os danos para a economia com o impedimento de negócios nessa faixa.
Frente – Entende o deputado que o desenvolvimento do Maranhão passa pelo setor agropecuário, o que exige tratamento estratégico para a AGED e o Grupo AFA (quadro técnico lotado na autarquia com atribuição legal de cuidar de parte da politica de abastecimento oriunda do setor pecuário).
A preocupação do deputado com o desempenho da economia maranhense levou-o a idealizar a criação da Frente Parlamentar de Combate à Pobreza, em andamento. Nela, ele pretende incentivar a discussão da causas do quadro e propor a adoção de medidas que aliviem o sofrimento das populações carentes. A intenção é desenvolver ações que promovam geração de emprego e renda e estimulem o empreendedorismo. O SINFA-MA já aderiu à ideia e paricipará, conforme uma de suas lideranças.
