O Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Maranhão (SINFA-MA) está integrado ao movimento pela criação da Federação Nacional dos Servidores da Fiscalização Agropecuária. Atualmente as unidades estaduais ou regionais constituem uma associação (UNAFA), mas sem o caráter institucional que a habilite a uma defesa mais abrangente e legal dos interesses da categoria.
Ao anunciar esta nova pauta da representação estadual maranhense, o vice-presidente da União Nacional dos Fiscais Agropecuários (UNAFA) e tesoureiro do SINFA-MA, Francisco Saraiva Júnior, confirmou a delegação do presidente do SINFA-MA, Diego Sampaio, aos companheiros para se integrarem ao movimento pela importância do mesmo para os servidores públicos da categoria.
SEDAGRO – A ideia foi lançada durante o Primeiro Seminário Estadual sobre Defesa Agropecuária (SEDAGRO) e unanimemente acolhida por todos os líderes estaduais da categoria que prestigiaram a reunião. A futura representação terá caráter nacional e natureza legal para reivindicar em favor dos servidores e liderar luta para alcançar e garantir direitos.
O líder sindical esclareceu que a Federação terá legitimidade e estrutura para defender os pleitos dos servidores, principalmente pela valorização deles e a garantia dos seus empregos. Ele alertou para o fato de estarem tramitando no Congresso Nacional propostas que, se transformadas em lei, poderão significar problemas para a estabilidade da categoria, na União e nos Estados.
Abrangência – Saraiva Júnior defende a existência de uma representação como a federação para defender os interesses da classe perante os organismos oficiais, mediante o trabalho de articulação político-sindical. Esta já é a atuação da UNAFA como associação, mas com os limites que sua condição institucional impõe. A Federação ampliará e legitimará estes poderes.
Em junho, a UNAFA, pelos seus delegados, se reunirá em Goiânia, em Assembleia Geral, para deliberar sobre a criação da federação. Até lá serão realizadas reuniões setoriais “para o cumprimento da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego que disciplina a criação do órgão que pretendemos”, observa o líder sindical.